A casa dos meus avós maternos era na Boavista em Santiago do Cacém.
No redor da casa havia algumas figueiras, oliveiras e terra de cultivo.
Adorava imitar os meus avós...
O meu avô cavava com a sua grande enxada (parecia-me grande porque era do meu tamanho) e eu fazia o mesmo ao lado dele mas com um sacho...
A minha avó tinha um quintal onde tinha árvores de fruto, os legumes e as flores ... como ela adorava as flores... ao final do dia era a hora de regar, qual a criança que não gosta de regar? Lá estava eu a pedir para ela me deixar regar e muito a custo deixava-me, mas sempre a controlar não fosse eu dar-lhes água a mais.
Não tínhamos água dentro de casa, por isso a água guardava-se numa bilha de barro (quarta d'água, como a minha avó dizia).
Corria e saltitava de manhã até à noite, subia e descia o monte dezenas de vezes por dia sempre com uma energia impressionante. Dáva de comer às galinhas, coelhos e o cão.
A casa era pequena, tinha dois mini quartos, sala e cozinha. Do lado esquerdo tinha um quarto onde vivia um velhote e do lado direito um barracão que servia de arrumações e onde tinha uma casa de banho improvisada.
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Casa dos avós maternos |
A casa dos meus avós paternos era na Alagoa, Santiago do Cacém.
Em frente à casa havia umas oliveiras e terra de cultivo, na parte de trás era o curral da vacas.
Era tão engraçado acordar com os badalos das vacas logo de manhãzinha...
A casa não tinha nem água nem luz. Por isso, o jantar era a luz de candeeiro a pretrolio ou a bilha de gás.
Ìa-se buscar a água a um furo ali ao pé, com umas bilhas de barro (quarta d'água) para que a água se mantivesse fresquinha. No meu tempo já se bebia com copos...mas antigamente bebia-se com um cocho.
Lembro-me de ver a minha avó a passar a ferro com um ferro a brasas.
Na casa destes avós também me fartava de correr... mas aqui era mais fácil ... era tudo plano!
O que mais me recordo na casa destes avós é que se juntava muita família e agora penso ... onde cabia tanta gente?
A casa tinha dois mini quartos e uma cozinha onde também se faziam as refeições. Do lado direito, uma divisão para guardar os cereais, uma cavalariça para 2 cavalos e do lado esquerdo o forno. A casa de banho era ao ar livre ;)
Adorava andar com o meu avô na carroça com a mula ! Era tão divertido!
Recordo a minha avó nas suas rezas sempre que partíamos de viagem. Ainda hoje a a sinto ao meu lado a proteger-me.
Em frente à casa havia umas oliveiras e terra de cultivo, na parte de trás era o curral da vacas.
Era tão engraçado acordar com os badalos das vacas logo de manhãzinha...
A casa não tinha nem água nem luz. Por isso, o jantar era a luz de candeeiro a pretrolio ou a bilha de gás.
Ìa-se buscar a água a um furo ali ao pé, com umas bilhas de barro (quarta d'água) para que a água se mantivesse fresquinha. No meu tempo já se bebia com copos...mas antigamente bebia-se com um cocho.
Lembro-me de ver a minha avó a passar a ferro com um ferro a brasas.
Na casa destes avós também me fartava de correr... mas aqui era mais fácil ... era tudo plano!
O que mais me recordo na casa destes avós é que se juntava muita família e agora penso ... onde cabia tanta gente?
A casa tinha dois mini quartos e uma cozinha onde também se faziam as refeições. Do lado direito, uma divisão para guardar os cereais, uma cavalariça para 2 cavalos e do lado esquerdo o forno. A casa de banho era ao ar livre ;)
Adorava andar com o meu avô na carroça com a mula ! Era tão divertido!
Recordo a minha avó nas suas rezas sempre que partíamos de viagem. Ainda hoje a a sinto ao meu lado a proteger-me.
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Casa dos avós paternos |
Adoro voltar à casa dos meus avós... apesar de ficar um pouco triste ao olhar para as casas a caírem, fecho os olhos e penso... " Aqui fui muito feliz... Recordações boas ... muitos boas!!!! Obrigado Avós"
Aqui também é assim... até dói ver os montes abandonados a cair. Já muita gente não quer viver longe das cidades ou vilas.
ResponderEliminarMuitos são recuperados por gente que vem "lá das Lisboas" e transformados em quintinhas.